Foto de Paula Bronstein - Getty |
E agora? O que virá além de tudo? O que dizer às crianças? O que pensar ...
Esse ninho provisório que reúne o que nos sobrou é tão vulnerável quanto a qualidade daquilo que nos resta. O que nos resta?
Uma madona contemporânea afegã e seus filhos. Os olhos dos três me parecem vazios, exaustos. O que conforta as crianças é o corpo da mãe, que ainda os tem por perto. Até quando? Sob quais condições?
A imagem tem uma beleza mais que triste, desalentadora. São células plásticas em espera, guardando vidas sem conseguir protegê-las.
Nunca estaremos a salvo.
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