Encubadoras, França - 1897 . www.neonatology.org |
Reproduzo no post de hoje o artigo que apresentei no Encontro Nacional sobre o Bebê, ocorrido na PUC-Rio, em out/nov de 2015.
A
cada momento surgem mais produtos que prometem tornar prática e segura a tarefa
de cuidar de bebês. Alimentação, higiene, estimulação pedagógica e mobilidade
são alguns dos setores do universo infantil para os quais a indústria dedica
esforços de projeto, produção, marketing e distribuição, contando muitas vezes
com a parceria do Design e alcançando resultados admiráveis de penetração e
venda. O presente trabalho se propõe a avaliar criticamente alguns desses
produtos, de modo a agregar argumentos para a reflexão sobre hábitos culturais
instalados nas práticas cotidianas de cuidado infantil, a partir da análise de
seus impactos sobre a sociedade e o meio ambiente.
There is a constant offer of products
that promise to make the task of caring for babies safer and
more practical. Food, hygiene, educational stimulation and mobility
are some of the sectors of the infant universe for which the industry dedicates
design, production, marketing and distribution efforts, relying often in a
partnership with Design and achieving admirable results of penetration and
sales. This paper aims to critically assess some of these products in order to
add arguments to elaborate on installed cultural habits in daily practices of
child care, based on the analysis of their impacts on society and the
environment.
Palavras
chave: cultura industrial – produtos infantis – desdesign
Key words: industrial culture –
children’s products – un-design
Para
introduzir esse artigo, relato o encontro que tive em 2012 com o Dr. Héctor
Martinez, pediatra colombiano, membro da equipe[1] que concebeu o Método
Mãe-Canguru, mundialmente reconhecido e adotado por salvar a vida de muitos bebês
prematuros.
No
Instituto Materno Infantil (Bogotá - final da década de 1970), os bebês prematuros
e de baixo peso eram colocados em incubadoras, onde recebiam sondas,
respiradouros e alimentação com fórmulas lácteas. Poucos sobreviviam. A equipe
de pediatras observou que as mães ficavam apartadas dos cuidados aos bebês,
apenas podendo vê-los através do vidro da unidade neonatal da instituição.
Desejosos por alterar aquele quadro, esses
médicos decidiram coletar o leite das mães para oferecê-lo às crianças. A
ingestão de leite humano, como se esperava, melhorou a capacidade vital dos
pacientes e os índices de alta hospitalar subiram. Mais adiante, esses médicos
se inquietaram com o fato de que, sob essa nova conduta, as mães ainda permaneciam
distantes de seus filhos durante o tratamento. Então, contrariando o protocolo
de segurança em vigor em hospitais, a equipe ousou convidar as mulheres a
entrarem na UTI para amamentar seus filhos, o que melhorou ainda mais a
perspectiva de vida dos pequenos. Por fim, e mais adiante ainda, os pediatras
perceberam que, com um eficiente controle ambulatorial, para muitos daqueles
bebês a incubadora poderia tornar-se dispensável. Bastava que suas mães os
mantivessem permanentemente junto ao seu corpo, levando sua vida normal: o
contato pele a pele era mais eficiente para aquecê-los, a batida do coração da
mãe ritmava a dos pequenos, o acesso livre à amamentação os alimentava, e o
amor da mãe ou do familiar que assim o acolhesse surtiria excelentes efeitos
para o seu desenvolvimento.
O
método consistiu da retirada de tudo aquilo que se interpunha entre a mãe e o
bebê, de tudo aquilo que havia se “naturalizado” como cuidado. Como observa o
Dr. Luís Alberto Mussa Tavares:
O colo materno ameaçava todo um marketing construído
em torno da infalibilidade das incubadoras modernas e sedimentado, entre outras
práticas, pelas famosas exposições públicas de prematuros vivos, eventos que
ganharam popularidade na Europa e nos EUA no início do século XX. O programa
colombiano Mãe Canguru resistiu, enfrentando todo tipo de ataques e suspeitas
(...). Nascia assim, para o mundo, uma nova esperança de cuidado e
envolvimento. Pela primeira vez o amor tornava-se uma palavra de uso clínico. A
dopamina ganhava um ilustre concorrente. A incubadora, um desafiante à altura
(Tavares, 2010: 212-213).
Sob
a inspiração desta narrativa, esse artigo convida à consideração de alguns
produtos industriais hoje absorvidos nas práticas familiares de cuidados aos
bebês. Uma análise crítica desses produtos, desde seus aspectos formais,
funcionais e de uso (posto de observação do Design), poderá trazer elementos
úteis para a reflexão sobre continuidade e descontinuidade na família, objeto
de estudo da Psicologia.
A
mamadeira é um utensílio corriqueiro
do universo de produtos voltados para o bebê. Sua imagem funciona mesmo como um
ícone da primeira infância. Uma grande diversidade de modelos de mamadeira
encontra-se disponível no mercado, e toda essa atualidade também se expressa
nas fórmulas lácteas. As bonecas vêm acompanhadas por mamadeiras. Conforta-nos
a ideia de que, aos poucos, o bebê irá manusear de maneira autônoma sua mamadeira.
E como aprendemos a confiar nos fabricantes desses produtos, inseridos que
estamos na cultura industrial, acreditamos naquilo que as empresas nos dizem em
suas propagandas e sites. A vida é muito agitada, precisamos de soluções
práticas e de informação sucinta e direta.
Desafortunadamente,
uma pesquisa rápida é capaz de desmentir o parágrafo anterior. Não se questiona
aqui o fato de que uma maneira alternativa de alimentar bebês se faz
eventualmente necessária e nem se pretende ditar modelos de comportamento a
mães e familiares. Apenas demonstrar que um olhar crítico para esse utensílio
insuspeito pode desmantelar sua consagração e nos fazer ver a que nível estamos
absorvidos pelo hábito de confiar nos produtos.
A
primeira mamadeira industrial surgiu na Inglaterra, nos anos de 1880[2]. Um vasilhame de vidro,
tampado por uma rolha atravessada por um fino cano de metal, permitia que as
crianças se alimentassem com independência, desde que sentadas. Naquela fase,
de cada dez bebês que a utilizaram, apenas dois ultrapassaram os dois anos de
vida. O problema mais flagrante era que esse cano, de tão fino, se revelava
impossível de limpar.
Em
1939, a Dra. Cicely Williams apresentou artigo em evento científico sob o
título “Leite e homicídios”, no qual responsabilizava o uso de leites
artificiais em mamadeiras pelas altas taxas de mortalidade infantil. Vários outros
estudos se seguiram até que, no início dos anos de 1970, a organização
caritativa britânica War on Want (cuja tarefa era arrecadar donativos para as
populações mais pobres do mundo) decidiu investigar o caso, enviando o
jornalista Mike Muller para as localidades agraciadas pela organização. Em 1974
foi publicado o relatório “The baby killer”, que denunciava as estratégias das
indústrias de leites artificiais e mamadeiras nos países do então chamado
“Terceiro Mundo”, causadoras do desmame precoce, adoecimento e morte de
crianças.
Em
1979, sob o impacto deste relatório, operou-se uma mudança de paradigma: o
consenso científico internacional passou a reconhecer a superioridade do leite
materno. Hoje, capitaneados pela Organização Mundial da Saúde, 168 países são
signatários do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite
Materno (1981), e estão comprometidos a apoiar, proteger e promover a
amamentação, contra as incursões da indústria. A IBFAN[3] é a rede internacional de
monitoramento do código, e a WABA[4], fundada em 1991, é a organização
“guarda-chuva” que abriga as diversas iniciativas em prol do aleitamento, além
de estabelecer as diretrizes para a comemoração anual da Semana Mundial do
Aleitamento Materno.
O
fato é que, independentemente do poder econômico ou do nível de escolaridade
das famílias, a chegada de um bebê muda rotinas e pressupõe imprevistos. Para
garantir que as bactérias do leite não se proliferem, as mamadeiras exigiriam
sempre limpeza perfeita, além de água pura para hidratar o leite em pó. A
mamadeira, porém, é composta de várias partes, conectadas por roscas que
constituem o ambiente ideal para a proliferação dessas bactérias. Além disso,
por mais que os fabricantes sofistiquem a sua forma, procurando aparentá-la ao
seio materno, a mamadeira exige que o bebê deixe de projetar a língua para fora
da boca (movimento inicial do processo de sucção, reflexo neurológico
instintivo) e a eleve até o céu da boca, de modo a conter periodicamente a
vazão de alimento para poder respirar. Tal alteração terá grandes chances de atrapalhar
o desenvolvimento natural de sua arcada dentária (provocando a mordida aberta,
que futuramente dependerá de aparelhos ortodônticos para a sua correção), gerando
reflexos no sistema respiratório (respiração bucal, conduzindo o ar frio e
impuro aos pulmões)[5].
Sob
a influência da cultura industrial, nos distanciamos cada vez mais do
conhecimento acerca dos sistemas naturais que ensejaram os produtos que
consumimos. Produzido na hora, o leite humano é reconhecido como o “melhor
alimento do mundo” tal a complexidade de sua composição e riqueza em anticorpos.
Absorvido com facilidade pelo organismo em formação do bebê (a proteína do
leite de vaca é estranha ao organismo humano, exigindo muito mais esforço para
a digestão), o leite e o seio maternos dispensam embalagens, rótulos,
transporte, medição, esterilização, descarte e já contém toda a água necessária
à hidratação do bebê pelos seis primeiros meses de vida, desde que oferecidos
em livre-demanda.
A
atuação dos profissionais de saúde comprometidos com a transmissão desses
conhecimentos depara com a força da cultura industrial instalada e reforçada
pelo poder da indústria. Surge daí uma polarização entre a defesa da prática da
amamentação e a adesão à continuidade de um padrão de consumo herdado de
gerações anteriores. Os dados da OMS/Unicef, embora disponíveis, são
suplantados pelo discurso promocional de marcas produtoras da alimentação
artificial[6].
As
chupetas provocam impacto
fisiológico análogo ao das mamadeiras. Faz parte da experiência comum a todos
aquela cena em que, ao oferecermos pela primeira vez o produto aos bebês, eles
o rejeitam. Isso acontece porque o movimento natural de sucção, como já dito,
projeta a língua para fora da boca. Caso
o bebê “pegue” a chupeta, aprendendo a retê-la por intermédio de novos
movimentos de língua, isto acarretará um fenômeno denominado “confusão de bicos”,
causa de desmame precoce de bebês.
Como
a mamadeira, a chupeta também é símbolo de infância, acessório de bonecas, e
constitui um recurso consagrado para acalmar crianças. Disponível em muitos
modelos, o produto recentemente foi alvo de alarme público devido à sua customização
com cristais e paetês, uma vez que as peças podem se soltar e provocar “grave sufocamento
e engasgo, que inclusive pode levar a óbito”[7]. Independentemente dos riscos
causados pelos enfeites, o uso da chupeta também conduz à formação futura de
clientes para aparelhos ortodônticos.
Derivativos
formais das chupetas, os alimentadores
surgiram recentemente no mercado de cuidados industriais infantis. Destinam-se
a facilitar o processo de introdução de novos alimentos na dieta das crianças.
São como chupetas grandes, nas quais podem ser introduzidos pedaços de frutas
etc. Abocanhando o grande bico de silicone, as crianças têm acesso ao seu
conteúdo já macerado, liberado pelos orifícios. O contato com o gosto original
dos alimentos, sua consistência e aparência é assim substituído pelo sorver de
uma “papa”, antecedido pela textura da matéria plástica.
Voltando
a atenção para os produtos de higiene infantil, chegamos à fralda descartável. Até que ela surgisse como solução para conter os
excrementos dos bebês[8], a fralda de pano era o
recurso empregado pelas famílias. Uma existência tão recente dos modelos
descartáveis (no Brasil desde os anos de 1980), contraposta aos milênios que os
antecederam, forneceu tal nível de conforto e praticidade às pessoas que a
ideia de abrir mão de seu uso já se tornou inaceitável para muitos.
Numa
conta aproximada, um bebê utiliza cerca de seis fraldas por dia nos seus dois
primeiros meses de vida, ou seja, 360 unidades. Até que complete um ano,
imaginaremos que utilizará quatro por dia (as fraldas cada vez mais suportam a
umidade acumulada): esse total será de 1080. Até que complete dois anos, será
possível reduzir ainda mais esse uso, digamos para duas unidades diárias: 730
unidades. E a praticidade oferecida pelo produto possivelmente conduzirá ao seu
uso eventual por mais um ano, considerando passeios e outras situações
especiais: 130 fraldas. O total dessa conta ´é de 2.300 fraldas, por bebê[9].
Além
do volume de lixo, real, os branqueadores empregados na confecção dessas
fraldas são nocivos à saúde. Eles acabam por atingir os lençóis freáticos ao
serem depositados em aterros sanitários; o plástico e demais materiais que
compõem o produto podem também causar alergias e assaduras nas crianças.
O
berço portátil finaliza essa lista
de produtos voltados ao cuidado infantil. De grande utilidade em viagens, leve
e desmontável, tem sido incluído em muitas listas de enxoval.
No
primeiro semestre de 2015, porém, o berço “Nanna”, da Burigotto (modelo
certificado pelo Inmetro), ocasionou a morte de um bebê de seis meses por asfixia,
em Minas Gerais. A criança, ao se mexer, posicionou a cabeça no vão entre o
colchão e as laterais e extremidades do berço. O material que forra a estrutura,
sem trama, não permitiu a passagem de ar. A empresa fez então uma chamada de recall para 252 mil berços e o produto
foi retirado do mercado[10]. Meses antes, por pouco outro
bebê não precipitou tal medida, sobrevivendo após momentos em que se manteve
desacordado[11].
Seus pais se queixaram à indústria, mas apenas a morte de uma criança fez com
que a medida de recall fosse tomada.
Confiamos
nos produtos industriais. Mas não deveríamos fazê-lo tão cegamente.
Acreditamos
naquilo que a publicidade nos diz. Deixamo-nos seduzir pela proposta dos
produtos, que tanto corresponde às demandas de nosso dia a dia. Mas, ao
contrário do que imaginamos, o produto industrial pode ter defeitos de produção
e mesmo de projeto.
As
certificações de qualidade e segurança têm o intuito de proteger o consumidor,
mas elas não são infalíveis, pois seria impraticável testar todos os produtos fabricados,
um a um. O que acontece na prática é a verificação de alguns exemplares dos
lotes. Há também uma realidade de mercado que inviabiliza a proibição de alguns
produtos, garantindo sua comercialização desde que o fabricante alerte sobre
seus riscos na embalagem ou em bulas (que nem sempre são merecedoras da atenção
de quem os utiliza). E as marcas, as mais confiáveis, volta e meia nos
surpreendem com recalls de produtos
que vão de automóveis a brinquedos[12].
Nesse
cenário, apresenta-se também como função do Design dirigir um olhar crítico à
produção industrial, reavaliando produtos que se consagraram pelo uso, mas que
podem causar mal aos seus usuários para, com isso, alertar o público sobre a
necessidade de também ele avaliar criticamente suas escolhas.
O
universo produtivo da indústria de cuidados aos bebês constitui um caso
eloquente da necessidade do Desdesign. Termo cunhado por Victor Papanek nos
anos de 1970, Desdesign é a ação de desconstruir soluções projetuais instaladas
na cultura, com vistas a checar sua eficiência e adequação a partir da
observação de seu uso, equalizando-as ao estágio alcançado pelo saber
científico.
A
mamadeira pode ser considerada um objeto-símbolo desse descompasso, afeita ao
Desdesign por preservar-se em franca ascendência como item de consumo, apesar
dos graves problemas e impactos que pode provocar. Segundo Constanza Vallenas,
especialista da OMS, “se o índice de aleitamento materno nos seis primeiros
meses de vida chegasse a 90%, seria possível evitar cerca de 13% dos dez
milhões de mortes anuais de crianças menores de 5 anos”, ou 1,3 milhões de
vidas[13].
A
Metodologia Mãe-Canguru é exemplar na comprovação de que os aparatos que se interpõem
às relações humanas podem ser dispensáveis. A mamadeira não é insubstituível no
caso de necessidade de um utensilio alternativo para a alimentação de bebês: o
copo ou a colher respeitam a fisiologia da criança e são utensílios muito mais
fáceis de higienizar. Chupetas não precisam ser apresentadas aos bebês, e nada
melhor do que o contato direto com os novos alimentos ao invés da mediação dos
alimentadores. Fraldas de pano em modelos inteligentes, inspirados nas
inovações tecnológicas dos modelos descartáveis, estão disponíveis em todo o
mundo. Uma caminha no chão ou um cercado de travesseiros podem resolver os
pernoites do bebê fora de casa.
O
pediatra Carlos González sinaliza que a cultura industrial, com toda a sua
intensidade, não gerou mutações no organismo humano: “Até mesmo quando são
benéficas, as mudanças culturais podem entrar em choque com características
físicas ou de comportamento que são fruto da herança genética, e que não podem
mudar da noite para o dia” (González, 2015: 39). Nossa natureza vem sendo formatada
pela cultura a acatar -muitas vezes como “próteses”- tantos utensílios mediadores
para o cuidado com as crianças. Que o sortimento desses produtos não nos distancie
daquilo que somos capacitados a oferecer aos bebês: a proximidade, o alimento que
lhes fará bem, uma vida menos instrumentalizada e mais saudável.
Referências
bibliográficas
González,
Carlos. Bésame mucho. São Paulo:
Editora Timo, 2015.
Nunes,
Cristine Nogueira. Amamentação e o
desdesign da mamadeira. Rio de Janeiro e São Paulo: Editora PUC e Editora
Reflexão, 2013.
Papanek,
Víctor. Diseñar para el mundo real.
Madrid: H.Blume Ediciones, 1977.
Tavares,
Luís Alberto M. A mãe canguru e o cuidado com o recém-nascido pré-termo: amor,
calor e leite materno. In Amamentação –
bases científicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010 – p.211 -220.
[1] Idealizado pelo Dr. Edgar Rey
Sanabria e desenvolvido por Dr. Héctor Martinez Gómez, agraciados em 1991 com o
“Prêmio Sasakawa para la Salud”, pela OMS.
[2]
https://nourishingdeath.wordpress.com/2013/08/15/murder-bottles/
[3] International Babyfood Action
Network
[4] World Alliance for Breastfeeding
Action
[5] Os modelos de
mamadeira “BPA Free” são confeccionados em plásticos que não liberam o
polímero, mas conservam todos os demais problemas listados.
[6] A NBCAL (Norma Brasileira para
Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância,
Bicos, Chupetas e protetores de Mamilo) estabelece a obrigatoriedade de avisos
de advertência nas embalagens e propagandas desses produtos, mas eles são superados
pelo projeto visual das peças ou dispõem de fração de tempo mínima em filmes
promocionais.
[7] http://oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor/inmetro-proibe-chupetas-mamadeiras-customizadas-17781362?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo
[8] https://fraldadepano.wordpress.com/2008/01/03/a-historia-da-fralda-descartavel/
[9] Vale sinalizar que as meninas terão
cerca de 40 anos de vida fértil, consumindo aproximadamente 10 absorventes
higiênicos descartáveis por mês, o que totalizará 4.800 unidades, por menina.
[10]
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/burigotto-faz-recall-de-252-mil-bercos-apos-alerta-de-risco-de-asfixia.html
[11] Vídeo em
http://entretenimento.r7.com/programa-da-tarde/videos/patrulha-mostra-as-falhas-de-berco-em-que-bebe-morreu-asfixiada-05062015
[12] A indústria automotiva é campeã
mundial de chamadas de recall, e a
Mattel já foi responsabilizada, em 2007, pela presença de imãs na boneca Polly
Pocket (que em par se encontravam no organismo de crianças provocando
perfuração intestinal) e presença de chumbo em tintas de acabamento de vários
produtos.
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL87766-9356,00-MATTEL+FAZ+RECALL+DE+MIL+BRINQUEDOS+NO+BRASIL.html
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