sexta-feira, 29 de março de 2013

Água no Conselho de Segurança da ONU

Gosto bastante do caderno AMANHÃ, do jornal O Globo, que sai às terças-feiras, muito embora já tenha visto ali altos elogios a empresas nada elogiáveis (essa coisa de greenwash, que vem querendo demonstrar que todo mundo agora tá ficando sustentável).

Na última semana, uma matéria me chamou atenção.

De autoria de Felipe Sil, sob o título "Segurança hídrica - aumenta pressão internacional de ONGs e de governos para a água entrar na pauta do Conselho de Segurança da ONU", o texto cita Michel Jarraud, presidente da UN-Água:

"Nas últimas décadas, definições de segurança deixaram de estar limitadas a riscos e conflitos militares (...) Segurança, hoje, é para o ser humano. A água se insere nessa ideia mais ampla. Está em preocupações políticas, econômicas e outras mais, É o que une essas questões".

Água, artigo de primeiríssima necessidade.

Água, problema global.

Este é um dos argumentos mais eloquentes que localizei em minha pesquisa de "desdesign" da mamadeira: que cultura inculta essa de adesão às fórmulas infantis -que dependem da água para a sua hidratação- quando o leite materno é capaz de suprir o bebê de toda a quantidade de líquido de que necessita nos primeiros seis meses de vida?

6 comentários:

  1. Cristine,

    Descobri seu blog ontem e li praticamente tudo de uma vez só enquanto meu filho de três meses mamava e dormia no meu colo. Parabéns pelo trabalho maravilhoso!

    Meu filho mama exclusivamente no peito. Já recebi muitas críticas por não dar mamadeira para ter um pouco de "liberdade". Felizmente continuo firme na minha decisão! Tive a sorte de contar com o apoio de um centro de amamentação excelente em Washington, onde moro. Eles fazem um trabalho fantástico: http://www.breastfeedingcenter.org/

    Meu filho também usa fralda de pano desde que nasceu. Há uma variedade enorme de modelos super modernos nos EUA. Pesquisei muito antes de comprar. Se um dia você precisar de mais informação sobre o assunto, estou à disposição.

    Sou ex-aluna da PUC-Rio. Fiquei curiosa para saber se seu trabalho é divulgado fora do Departamento de Design. Já saiu no Jornal da PUC?

    Mais uma vez, parabéns pelo trabalho!

    Um abraço,
    Marisa

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    1. Que bom, Marisa! Fico muito feliz com sua visita e com suas notícias. Realmente, o que deveria ser a regra virou exceção nesse mundo louco do consumo, e o auxílio das pessoas pode ajudar muito a gente a perseverar em nossas escolhas.

      Tenho todo o interesse em informações sobre fraldas de pano modernas! Sempre que encontro por aqui, eu as compro para mostrar -em minhas palestras e aulas- que há saídas, e que elas dependem da inventividade dos designers também. Portanto, agradeço muito se puder me manter informada.
      Qual curso você fez na PUC? Que legal...
      Sim, já saiu maéria no jornal da PUC na época da defesa (2010), mas esse ano a tese será publicada pela Editora PUC (está na fase de revisão da diagramação). Divulgarei por aqui quando se aproximar a data do lançamento. Muito prazer!

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    2. Que ótimo que já saiu no Jornal da PUC, Cristine. Já não estava mais lá. Fiz graduação e mestrado em Letras, mas já terminei o último em 2002.

      Se recebo críticas por não dar uma mamadeira de vez em quando, imagina o que eu escuto quando conto que usamos fralda de pano?! Muitas amigas minhas ficam horrorizadas! :-)
      Fique à vontade para me escrever (silveira.marisa@gmail.com). Posso te contar o que já experimentamos, as diferentes combinações de tecidos, etc. Será um prazer.

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    3. Sim, vou escrever agora, só pra gente iniciar o contato. E hoje fiz um post que trata de fraldas. Beijos!

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  2. Cristine, estou chegando no seu blog agora. Gostei bastante!
    Fui dessas mães levadas pela correnteza que não amamentou. Esgotei todas as tentativas na época. Hoje sei de outros métodos que auxiliam na descida do leite, mas quatro anos atrás, sem experiencia e sem ajuda desisti em meio ao caos.

    Vou te seguir tá?! Mais tarde eu volto pra ler mais bocadinho!

    Beijos

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    1. Ivna, eu também fui levada pela correnteza, só que há 25 anos atrás. O bom é que, mesmo que seja aos poucos, o cenário está mudando e a informação sobre o assunto se faz cada vez mais acessível. Mas há um caminho inteiro pela frente e, certamente, nós que nos deixamos levar, agora podemos contribuir para que isso aconteça menos com as mulheres.

      Será sempre um prazer te receber, e muito obrigada pelo comentário!

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