Estive com minha familia (quase toda) em Nova Iorque, por uma semana. Demos uma "fugida" curta mas muito gostosa. Para mim, um retorno à cidade após 15 anos sem visitá-la.
Das coisas que observei relativas ao assunto de interesse aqui do blog, destaco reflexão sobre a cadeia de lojas Starbucks.
Em minha tese e em post anterior registrei que, em 2005, mães haviam sido proibidas de amamentar no interior da loja de Winconsin, e conduzidas ao banheiro para fazê-lo. No dia seguinte, uma manifestação de mães e crianças ocorreu em repúdio ao fato.
Bom, ao caminhar pelas ruas de Manhattan, percebi o seguinte:
- praticamente em cada esquina há uma loja da Starbucks;
- lá, os cidadãos novaiorquinos e os turistas encontram café, lanches, meios de se comunicar (wireless) e banheiros salvadores, trazendo a sensação de um "porto seguro" àqueles que se lançam a bater perna na ilha;
- inclusive, ao indagar sobre a disponibilidade de banheiro em quaisquer outras lojas visitadas, a orientação recebida é para que nos dirijamos à loja mais próxima da Starbucks, o que nos fez compreender uma espécie de função pública da cadeia.
Numa dessas paradas com minha filha, lembramos da cena de coibição de amamentação na loja, citada acima.
E ficamos com a nítida impressão de que ela se deu não por uma questão de conduta da empresa, mas antes devido à propria cultura norte-americana e sua herança puritana.
É bom que se diga, né?
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