domingo, 10 de maio de 2015
Mães de ponta!
Há tempos não posto nada por aqui. Sorry.
É que a vida está me exigindo de outro jeito, exigindo de mim como filha, e a gente precisa aceitar que o trabalho e nossas paixões precisam esperar às vezes.
Mas tenho vibrado ao constatar o quanto as coisas vêm mudando nesses nossos assuntos maternos. Que bom!
São matérias e mais matérias nos jornais falando sobre as mudanças que se operam na seara dos partos, dos cuidados com crianças, no valor das mulheres (putz, que loucura isso ter sido deixado de lado por tanto tempo em nossa mentalidade cultural...)
O fato é que, cada vez mais, as mulheres estão dispostas a se informar, a se posicionar diante dessa informação, e a reconhecer que protagonizam as coisas pelas quais passam na vida.
Ai, meus tempos... como fico feliz por ver que o trabalho incansável de tantos ativistas (tenho a honra de conhecer vários deles!) vem dando resultados tão expressivos :o)
Mas, realmente, a cabeça anda alugada... logo vou almoçar e saio pra visitar minha mãe de 88 anos no CTI de um hospital, nesse Dia das Mães.
Daí que encerro esse post com minha homenagem a todas nós, expostas à vida, ao tempo. Felicidades!
Quando as mães ficam bem, mas bem velhinhas, dizem os ortopedistas que elas diminuem de tamanho...
Diz a equipe médica que se busca deixá-las estáveis...
Dizem os amigos, os religiosos, os vizinhos, os cuidadores um monte de coisas (um monte mesmo).
Mas perguntem aos filhos: elas crescem, crescem e crescem tanto e ficam tão, tão, mas tão instáveis que começam a não caber nos espaços. Desrespeitam tudo: a lei da gravidade, os horários, as boas maneiras, a lógica.
Parecem estar restritas, aprisionadas, mas nunca estiveram tão perto da liberdade, e como tudo na vida, isso dói (dor de crescimento, diriam os ortopedistas...).
Réguas? estabilidade? às favas com normas de controle! Elas aos poucos vão se reunindo e saindo em passeata:
Descontrole JÁ!
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