tag:blogger.com,1999:blog-21349037536091610292024-02-07T06:09:52.575-08:00mamadeira nunca maisUma reunião de motivos que pretende referendar -a partir de um estudo de design- aquilo que o consenso científico internacional já sabe há mais de 40 anos.Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.comBlogger308125tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-58546856521642325072022-12-19T11:39:00.004-08:002022-12-19T11:43:15.251-08:00O filho da filha<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsZ886-O4k0sGxZ2pqhTa7MhBR-MaX61ov8XBkcdjShGWaYl4iFBRUEqAo1lONz0YIYEzGb8iczdf9KwpymdxX-a_TUdnf2oKCzAe64UverR7KPXg0WV7zz-BnvuA8xQdatpOEa0dYIm0fCShjCK8HKQ1BlpdQ_znvjdiqiyv6pLFOGkMwPrJbjKRY/s2132/Tourinho.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2132" data-original-width="640" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsZ886-O4k0sGxZ2pqhTa7MhBR-MaX61ov8XBkcdjShGWaYl4iFBRUEqAo1lONz0YIYEzGb8iczdf9KwpymdxX-a_TUdnf2oKCzAe64UverR7KPXg0WV7zz-BnvuA8xQdatpOEa0dYIm0fCShjCK8HKQ1BlpdQ_znvjdiqiyv6pLFOGkMwPrJbjKRY/w192-h640/Tourinho.jpg" width="192" /></a></div><br /><p>Quando ela estava grávida, escrevi aqui que eu estava vivenciando a Matrioska: um bebê sendo gerado no corpo de quem foi gerado por mim.</p><p>Quando ele nasceu, esse conceito transbordou, e confesso que nunca imaginaria que o filho da filha assumisse um posto tão, mas tão especial na minha vida. Tenho um netinho e uma netinha amados, filhos dos meus enteados, por quem já me derreto toda. Mas há uma diferença, uma coisa primordial que faz com que eu me aproxime mais, conviva mais e reconheça que ele é parte de mim, mesmo que fisicamente a gente não tenha absolutamente nada em comum.</p><p>Essa sensação, essa alegria me veio como um presente, o melhor e maior presente que eu jamais imaginaria receber. ninguém me contou que seria assim!</p><p>Por isso eu conto aqui, seguindo o exemplo dessa nova geração com quem aprendo tanto a cada dia. Hoje se fala da maternidade como ela é, sem floreios nem segredos; fala-se de tudo aquilo que eu calava no meu tempo (há 30 anos) por entender que só me cabia mesmo calar. E foram tantas as dificuldades, os medos, os obstáculos e inseguranças que precisei enfrentar quieta e conformada que meio que vibro (e sofro ao lembrar) quando uma jovem mãe se coloca, revela suas dores, admite seu direito de expor aquilo que sente.</p><p>Outro dia também fiz aqui um post sobre o assombro de me tocar que cada pessoa viva foi um bebê (ainda hei de fazer um desenho sobre isso...)! E saíram de mães que passaram por tudo isso que quem é mãe compreende perfeitamente o que é. Eu concluía o texto admirada com a capacidade das mulheres.</p><p>A capacidade de admitir suas incapacidades é uma qualidade dessa nova geração. Eu a reverencio, embora reconheça o quão desestruturante e perturbadora ela é.</p><p>Ontem mesmo uma querida amiga classificou a maternidade como um OXÍMORO, que é uma figura de linguagem constituída "por palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente mas que, no contexto, reforçam a expressão". </p><p>E me vêm os versos de Djavan que no iníciozinho da vida do meu bebê traduziam direitinho como eu me sentia:</p><p><b>Sabe lá, o que é não ter e ter que ter pra dar?</b></p><p><b>Sabe lá, o que é morrer de sede em frente ao mar?</b></p><p><b><br /></b></p><p>Às mulheres mães, toda a minha admiração.</p>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-26241741587110988352022-12-19T10:19:00.000-08:002022-12-19T10:19:58.877-08:00Mame bem<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaDE9lR9syki3i-_O2zVR9_iqzOpliPpfYuiWHsQVFCUcbn8jY3oayR1U2rr6G8GoLgx469uiNBTiSV2f1l6acJVDb_GiTrU4gPn04mn3Zf1mQl1ZnvGRaRXqeRNdwdQaNgBez8Pmy0sBGpMTZPr2vs_nq9a8Xmj2ufTqTqyKc_ePoWom7-SeVsGCV/s286/download.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="176" data-original-width="286" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaDE9lR9syki3i-_O2zVR9_iqzOpliPpfYuiWHsQVFCUcbn8jY3oayR1U2rr6G8GoLgx469uiNBTiSV2f1l6acJVDb_GiTrU4gPn04mn3Zf1mQl1ZnvGRaRXqeRNdwdQaNgBez8Pmy0sBGpMTZPr2vs_nq9a8Xmj2ufTqTqyKc_ePoWom7-SeVsGCV/w400-h246/download.png" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br />Em novembro tive a alegria de participar de versão presencial do <b>Congresso Brasileiro Mame Bem</b>, em Belo Horizonte. Eu já conhecia "de vista" a Dra. Tatiana Vargas, pessoas integrantes de sua equipe no Instituto Mame Bem e algumas palestrantes por ter sido convidada para a edição virtual do evento, durante a pandemia. Devo dizer que essa de agora foi uma experiência ímpar, por muitos motivos.<p></p><p>Primeiramente porque não viajava desde 2020 e minha atuação como professora tem se dado de maneira quase que exclusivamente remota. Todos os procedimentos de arrumação de mala, etapas a serem cumpridas no aeroporto, no vôo e no hotel demonstravam que eu havia perdido o traquejo com isso que sempre fiz com "o pé nas costas". E, de uma hora pra outra, subir num palco diante de uma platéia, num auditório imenso e quase lotado foi desafiador! Mas uma naturalidade "baixou" em mim e dei conta do recado, aliás como grande parte daquelas mulheres que se apresentaram ali, eu imagino. Porque foram excelentes todas as falas a que tive a chance de assistir.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDEdkql1jxKDdVz3HYgTqbwuEAyCwr-JFdLrKtqOqtdjk18OBjM7oHrv9nO5MF3AFygtJAURBVNdW63SfHFnZE95UZbvahUd1ewkgEXF0cB5YUPxpBBP-Yz2jxaakgprNeBmQtI5-hqml41mCK0esPKpKkI9b27RpVSHT2KMrka4l_kPgjhNmiaprI/s1600/315935291_9103580306333990_6876243011249127611_n.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDEdkql1jxKDdVz3HYgTqbwuEAyCwr-JFdLrKtqOqtdjk18OBjM7oHrv9nO5MF3AFygtJAURBVNdW63SfHFnZE95UZbvahUd1ewkgEXF0cB5YUPxpBBP-Yz2jxaakgprNeBmQtI5-hqml41mCK0esPKpKkI9b27RpVSHT2KMrka4l_kPgjhNmiaprI/w300-h400/315935291_9103580306333990_6876243011249127611_n.jpg" width="300" /></a></div><p>A abordagem dos problemas da mamadeira sob o ponto de vista do Design - tema do meu livro <b>Amamentação e o desdesign da mamadeira</b> - costuma surpreender os profissionais das áreas da Saúde. Se por uma lado me encanta essa repercussão, por outro me preocupa tanta surpresa - sinal de que parece ser muito rara essa aproximação crítica do Design a outros campos em ocasiões semelhantes (Design em eventos de Direito, Arquitetura, Engenharia, Relações Internacionais, Sociologia etc.).</p><p>Mas para me concentrar no pontos mais alto do evento - além da primorosa organização e da recepção afetuosa e impecável da equipe Mame Bem, eu destaco a amplidão de cobertura do tema e a qualidade de tudo o que lá foi apresentado e defendido. Gente, não houve NADA que não tenha sido tratado pelos trabalhos. Eu não havia visto algo assim. Os assuntos que cercam o tema contemplados em sua vastidão e em suas especificidades, a amamentação no mundo atual, na vida real. E por pessoas estudiosas, apaixonadas e comprometidas.</p><p>Quanta vivência e aprendizado! </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh0KfEgCq2xEfOXHfK6rmsI7BeMLoSAT4uJHSLaApMqUXnjUnfSpEBVaGjcdiGZ34NwZgHhArOFI6cp518j8ku55bh3oc-gj44I6FLK2-TTAofN7vX2bOESA3_M_Aubtc2lkRWfndKQGkDhkFztSYOzz2NOwWZutpOtZ2UrDN3ksuvF3MSv-ILcbNg/s2048/316052271_9107035602655127_4140128843060814295_n.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh0KfEgCq2xEfOXHfK6rmsI7BeMLoSAT4uJHSLaApMqUXnjUnfSpEBVaGjcdiGZ34NwZgHhArOFI6cp518j8ku55bh3oc-gj44I6FLK2-TTAofN7vX2bOESA3_M_Aubtc2lkRWfndKQGkDhkFztSYOzz2NOwWZutpOtZ2UrDN3ksuvF3MSv-ILcbNg/w300-h400/316052271_9107035602655127_4140128843060814295_n.jpg" width="300" /></a></div><br /><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p><br /></p>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-5176189843098656082022-10-02T07:18:00.000-07:002022-10-02T07:18:55.077-07:00Cada pessoa que existe nesse mundo NASCEU.<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBUQpyKRFihOcXmXiEBj7CSJ9akb5difeaDxTkf4LNbpxIXzV0hJH_BN9epr5lOP4iaJ5xZMicHl9CnqW3AzoIy4bHJKiSdctgq8O2VD7I7kHWyzcE_dl7KkXnRnPIXYl-nBkN0dFDp-_iTV4CI1CyYWlwIrpSb7ztLHChJ2QkEOyG9EDmhRb1LU7S/s499/multidao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="259" data-original-width="499" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBUQpyKRFihOcXmXiEBj7CSJ9akb5difeaDxTkf4LNbpxIXzV0hJH_BN9epr5lOP4iaJ5xZMicHl9CnqW3AzoIy4bHJKiSdctgq8O2VD7I7kHWyzcE_dl7KkXnRnPIXYl-nBkN0dFDp-_iTV4CI1CyYWlwIrpSb7ztLHChJ2QkEOyG9EDmhRb1LU7S/w400-h208/multidao.jpg" width="400" /></a></div><br />Pode parecer uma afirmação óbvia, mas cada pessoa que existe nesse mundo NASCEU. De uma mulher. Que pariu, alimentou, cuidou da criança. Que mal dormiu, se dedicou, se desdobrou, quase endoideceu pra que aquele ser frágil e dependente viesse a se tornar uma das pessoas que existem na face da Terra.<p></p><p>A gente não se lembra disso, mas devia. Na nossa percepção, frequente ou permanentemente a gente suprime a realidade, apaga a história, foca apenas naquilo que se pode enxergar. A gente nunca ou só excepcionalmente se lembra do incrível sistema que permite que o dia amanheça. Por quê o dia amanhece?</p><p>Venho pensando nisso por acompanhar muito de perto o desenvolvimento de uma criança. E estou infinitamente mais atenta aos detalhes desse processo do que quando atuei como mãe.</p><p>É impressionante, indescritível o nível de entrega necessário para proporcionar que uma criança cresça, progrida, viva e se torne uma pessoa como cada uma daquelas que existe. E isso se apaga. Ao se apagar, é desvalorizado, anulado.</p><p>O que é uma mulher? Céus, o que é uma mulher ...</p>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-77612683032047947252022-08-27T12:06:00.001-07:002022-08-27T12:06:12.941-07:00Depoimento sobre minha experiência recente como avó<p>Esse é um bom momento pra contar aqui a experiência que tive nos últimos meses.</p><p>Minha filha teve um adorável bebê no mês de abril. Criança saudável, parto normal, mas ela passou por revezes pra lá de delicados. Em resumo, desistiu de amamentar, tentou secar o peito e aderiu à fórmula e à mamadeira.</p><p>E eu a apoiei. Era a única coisa a fazer diante dos seus motivos.</p><p>Pra me aliviar um pouco daquela dor silenciada, recorri à Val - Celina Valderez (ela é uma das primeiras pessoas do campo da defesa da amamentação que conheci nos tempos do meu doutorado sobre os malefícios da mamadeira, e durante a pandemia frequentei um curso que ela oferece direcionado às avós). Fizemos uma chamada de vídeo, contei tudo o que se passava pra ela e recebi de volta compreensão, carinho, acolhimento e a certeza de que eu teria que enfrentar com amor e coragem o que viesse pela frente.</p><p>Mas com o decorrer dos meses, a situação foi se transformando, e eu atualizava Val sobre os acontecimentos.</p><p>Desde então, muitas mudanças aconteceram.</p><p>No vídeo a seguir dá pra acompanhar essa história a partir dos 55:35 minutos.</p><p>Antes disso, uma aula da Val. Muito a aprender com ela.</p><p><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/16w167sSY88" width="320" youtube-src-id="16w167sSY88"></iframe></div><br /><p></p>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-50649394536622895222022-07-14T06:56:00.004-07:002022-07-14T08:13:33.518-07:00Fraldas: vamos pensar com carinho nesse assunto?<p>O filme de animação a seguir foi desenvolvido na disciplina de Projeto 5 do curso de Design da PUC-Rio há alguns anos atrás, a partir de uma proposta formulada por mim. Ao contar aos alunos sobre o imenso impacto que a prática de uso intensivo desses produtos causa ao meio ambiente, eles se alarmaram (aliás como acontece com qualquer pessoa que seja convidada a visualizar a quantidade de lixo que elas produzem). Eu me lembro que fui para o quadro fazer, junto à turma, a conta de quanto cada um deles produziu de lixo durante sua tenra infância e chegamos juntos a uma soma imensa! Então multipliquei aquele valor pelo número de alunos presentes e o resultado foi muito assustador. Daí fiz uma cena, dizendo: _Agora vou abrir a porta da sala e tudo isso será descarregado aqui pelos caminhões que contratei!</p><p>Foi um momento sensacional que resultou no roteiro e realização desse filme:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dz7GvTUnNQWslU6WUbaTeJANkvD9roXyMBA605EW3Po9AfaEAxn7ZXjZKmeqP4_B4XJBk-_tk9dZxIHvlRE9Q' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><br /><p>Pois é, mas "a velha e boa fralda de pano" realmente não era tão boa assim, embora TODAS as crianças nascidas até a invenção da descartável tivessem feito uso delas. É importante a gente reconhecer que a fralda descartável trouxe muita praticidade, foi realmente inovadora em muitos termos, deixando a de pano a anos luz de distância.</p><p>Só que o bacana, bacanérrimo aliás, é que essas inovações puderam ser aplicadas na fralda de pano, tornando-a -aí sim- eficiente, linda, durável, econômica, ecológica, em um projeto aberto (Creative Commons) que permite que várias empresas e iniciativas o desenvolvam e comercializem de sua própria forma, sem pagar pela licença de uso.</p><p>Faz muito tempo que eu descobri que a <a href="https://moradadafloresta.eco.br/nos/">Morada da Floresta</a> estava produzindo fraldas, e agora constatei que a Bela Gil é um tipo de garota propaganda do produto que ela ajudou a aprimorar. Então abro espaço pra que Bela o apresente aqui pra quem ainda não conhece e afirmo: elas são incríveis! Tecnologia realmente de ponta! Recebi ontem algumas para munir e inspirar os pais dos meus netinhos.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/cqP2BbovHdQ" width="320" youtube-src-id="cqP2BbovHdQ"></iframe></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p><br /></p>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-44919627325551339762022-07-13T12:16:00.000-07:002022-07-13T12:16:59.428-07:00Sobre fatos hediondos na sala de partoEu verdadeiramente aprendi o significado da palavra HUMANO ao visitar Berlim, há alguns anos.
Antes disso, sempre a vinculei a algo que inspiraria verdade, dignidade, integridade, capacidade de cuidar e de respeitar.
Até que comecei a me incomodar com seu uso para adjetivar pessoas, serviços, procedimentos: "fulano é humano", "atendimento humanizado", "gesto humanitário".
Porque isso para mim demonstrava o uso de um superlativo pra tentar salvaguardar algo que deveria ser humano de raiz, humano por definição, mas que já não o era mais.
Não o era mais.
Em Berlim eu entendi que o humano nunca foi esse humano que a gente acha ser humano.
Eu nunca havia deparado com a preservação de marcas da destruição - inúmeros prédios conservam os estragos feitos por bombas; o espaço urbano é pontilhado de monumentos erguidos para que o passado não seja esquecido; documentos estão expostos em espaços públicos para que a história ali permaneça - cicatriz que nunca deixará de sangrar.
E nunca havia deparado, também, com o contraste estrondoso que todo esse mal estabelece com manifestações de pura beleza que vi, ouvi e vivi em Berlim.
Daí que entendi, de maneira perturbadora, que o humano é tudo isso: ele pode ir do mais torpe e hediondo até o sublime, compreendendo todas as gradações que separam esses extremos.
Então, não se trata de que "errar é humano", e sim de que não há limites para a expressão do humano.
Escrevo isso por efeito da notícia sobre o ser que estuprou mulheres na mesa de parto. Quantas outras mulheres lhe serviram sem o saber? Quantos outros profissionais não incorrem em ações análogas? Desde quando e até quando?
Inclua-se nisso todo o resto, todo o tudo que passamos, sendo e estando sujeitos a humanos.
Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-61923200398758923782022-02-14T11:11:00.001-08:002022-02-14T11:11:08.849-08:00Amamentação na Bienal de Veneza<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhsJ37N2qlIqX_pL_ui8tJwiL8RGhdU127KowpllhP4vjFPj6cDit4RZuAQ1HFa8IxM0-8HX1Sk3TqyX9YvBHPsLD4TzXscEf32gS6ocyUnqTw_nzConr4UxOFY78zvEKHsuaR5bw-cSH8YUZlZ2F_Nu63nHcNcK4RZQirg4MvG2uwKfGoXecmq788I=s1024" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="597" data-original-width="1024" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhsJ37N2qlIqX_pL_ui8tJwiL8RGhdU127KowpllhP4vjFPj6cDit4RZuAQ1HFa8IxM0-8HX1Sk3TqyX9YvBHPsLD4TzXscEf32gS6ocyUnqTw_nzConr4UxOFY78zvEKHsuaR5bw-cSH8YUZlZ2F_Nu63nHcNcK4RZQirg4MvG2uwKfGoXecmq788I=w400-h236" width="400" /></a></div><br /><p></p><p>A tela AMAMENTAÇÃO, do finado artista Jaider Esbell, é uma das obras que representarão o Brasil na Bienal de Veneza, a partir de abril.</p><p>O tema da mostra internacional é "The milk of dreams", abrindo espaço para obras que tratem da conexão entre o ser humano, o meio ambiente e a tecnologia.</p><p>Jaider Esbell é um artista macuxi, nascido em Roraima. Ele foi o idealizador do movimento da Arte Indígena Contemporânea, que ganhou destaque na Bienal de São Paulo, em 2021 (mesmo ano de sua morte).</p><p>No blog o espaço é muito pequeno pra mostrar a riqueza desta imagem, então sugiro que cliquem <a href="https://www.pipaprize.com/2021/09/brazilian-artists-participate-in-the-armory-show-2021/screen-shot-2021-09-10-at-10-29-48/">aqui</a> e novamente sobre a imagem que aparece no link para visualizar melhor a obra. Ela é um misto de carta celeste, registro ancestral e ilustração científica (daquelas que costumamos encontrar nos livros que explicam o processo da amamentação). Com as cores, um efeito óptico de movimento faz vibrar as formas. O quadro é grande, dois metros de largura, e imagino que apreciá-lo ao vivo intensifique a sensação visual.</p><p>Esse fato me fez lembrar da conversa que o público do Museu do Índio, no RJ, teve com um representante do povo indígena do nordeste do país há anos atras. Eu lhe perguntei o que era dado aos bebês quando havia algum obstáculo na amamentação e sobre como seu povo interpretava os seios caídos das mulheres com muitos filhos.</p><p>Para a primeira indagação, ele respondeu: pasta de mandioca, oferecida em uma cuia; para a segunda, explicou: seios assim representam grande beleza, a beleza de mulheres que alimentaram seus filhos.</p><p><br /></p><p><br /></p>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-49365145819820916352022-01-05T12:16:00.002-08:002022-01-05T12:19:16.722-08:00Vivendo a matrioska<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhJ3-9N1Lc3vSRlcWoeJgcMA7PMc0isdPTm1R80_YbbVstvHPcnSlliYLSas_eNBK8JIrgx-HnrXZ4lHuuNLW6y5hbaPm0BcmS57pFWIiUeMCPyk19NS9GAWyFxljrHi-NwjFQ0WrA5e_bTdsnKJ1bl15-nBCQlmf_ox2IJiXcU7X2KlFENDnT-K9WR=s923" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="923" data-original-width="889" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhJ3-9N1Lc3vSRlcWoeJgcMA7PMc0isdPTm1R80_YbbVstvHPcnSlliYLSas_eNBK8JIrgx-HnrXZ4lHuuNLW6y5hbaPm0BcmS57pFWIiUeMCPyk19NS9GAWyFxljrHi-NwjFQ0WrA5e_bTdsnKJ1bl15-nBCQlmf_ox2IJiXcU7X2KlFENDnT-K9WR=w385-h400" width="385" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div>Nasci de minha mãe; minha filha nasceu de mim; agora ela gera um filho também: estou vivendo o que a matrioska tão bem e simplesmente representa.<p></p><p>É como se essa progressão de vidas, uma a partir da outra, estivesse desde sempre determinada.</p><p>A tradição russa de fabrico de matrioskas inicia a produção artesanal do conjunto a partir da menor de todas as peças, denominada SEMENTE.</p><p>É ela que determina a dimensão das peças subsequentes, concebidas para que abriguem umas às outras. E a forma então florece. Como as flores mesmo: de dentro para fora; do interior para o exterior.</p><p>Até então eu entendia a matrioska de outra maneira: eu achava que -como sucede na vida- a mãe tem dentro de si a filha, que tem sentro de si a filha etc.</p><p>Agora eu percebi que o lance do brinquedo é mais bonito.</p><p>O filho é que gera a mãe. Como na vida também.</p><p>E, portanto, a semente está no futuro. Desde sempre determinada, pois sem ela o antes não existiria.</p><p><br /></p><p>Que o novo ano nos floreça.</p><p><a href="https://www.youtube.com/watch?v=RbI-NbnM4LA">Como se fabrica uma matrioska</a><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p></p><p><br /><br /> </p>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-11943631829792735322021-08-21T08:48:00.001-07:002021-08-21T09:12:48.481-07:00Nunca estaremos a salvo<p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5_JTNUJ0yp3gUlS0sYLNyCh7BAULZPRQGn-uf7dGizIZhpga5MpE882-g3VEbO_GsmluKgRJHTedTrn9oGF50hXDK8sQSMIm0zDjY6XhlLgCJldP4axbFJDOh0BMAfTjkNfKkM4qJIaQ/s1960/Familia+refugiada+Cabul.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1102" data-original-width="1960" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5_JTNUJ0yp3gUlS0sYLNyCh7BAULZPRQGn-uf7dGizIZhpga5MpE882-g3VEbO_GsmluKgRJHTedTrn9oGF50hXDK8sQSMIm0zDjY6XhlLgCJldP4axbFJDOh0BMAfTjkNfKkM4qJIaQ/w640-h360/Familia+refugiada+Cabul.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto de Paula Bronstein - Getty</td></tr></tbody></table><br /> <p></p><div>E agora? O que virá além de tudo? O que dizer às crianças? O que pensar ...</div><div>Esse ninho provisório que reúne o que nos sobrou é tão vulnerável quanto a qualidade daquilo que nos resta. O que nos resta? </div><div><br /></div><div>Uma madona contemporânea afegã e seus filhos. Os olhos dos três me parecem vazios, exaustos. O que conforta as crianças é o corpo da mãe, que ainda os tem por perto. Até quando? Sob quais condições?</div><div><br /></div><div>A imagem tem uma beleza mais que triste, desalentadora. São células plásticas em espera, guardando vidas sem conseguir protegê-las.</div><div><br /></div><div>Nunca estaremos a salvo.</div>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-40366790217915484352021-07-20T12:58:00.002-07:002021-07-20T13:04:39.074-07:00Uma homenagem ao Dr. Hector Martinez, ídolo-amigo que se foi<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgasm020AFS6VO4jAum7iEBZk6bxXstSlwAGNmTEtPGFN6FP12ZJXL-RT-C9DZ6h_idXsO_2Ivfcjcisj_IxxXZ9bgDRDDEKYaVO_dAjRkY8uxNA_1up9e3Y9i4YP8vZLjrU4_krx2P6GA/s2048/DSCN1647.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgasm020AFS6VO4jAum7iEBZk6bxXstSlwAGNmTEtPGFN6FP12ZJXL-RT-C9DZ6h_idXsO_2Ivfcjcisj_IxxXZ9bgDRDDEKYaVO_dAjRkY8uxNA_1up9e3Y9i4YP8vZLjrU4_krx2P6GA/w400-h300/DSCN1647.JPG" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Há alguns dias, esse homem que me abraça nas ruas de Bogotá passou dessa vida. Seu nome, Dr Hector Martinez, pediatra colombiano e criador - junto a seu colega Dr. Edgar Rey Sanabria, de uma dos inventos mais encantadores e revolucionários do mundo: a <b>Metodologia Mãe Canguru.</b><div><br /></div><div>De ídolo, passou a ser meu amigo e trocamos correspondência, ideias, compartilhamos projetos. Eu tenho tudo impresso e guardado em arquivo, porque sua seriedade e doçura não eram coisa pra se deixar no ciberespaço, mas sim pra tratar como um tesouro.</div><div><br /></div><div>Nos reencontramos em 2019 aqui no Rio, por ocasião de evento internacional de aleitamento materno. Ah, como foi especial ...</div><div><br /></div><div>Devo a Marcus Renato de Carvalho, querido amigo e também pediatra, a ponte para que eu conhecesse Hector. Marcus e Luis Mussa Tavares (pediatra-poeta encantador, que cunhou o termo "almas apressadas" para definir os bebês prematuros) me convidaram para desenhar um símbolo comemorativo dos 40 anos do Método, e abriram também espaço para que eu, em texto, declarasse o meu amor por esse sublime trabalho, conquistado com ousadia, muita luta e uma sensatez que arrepia.</div><div><br /></div><div><br /></div><div>Eis o texto:</div><div><p class="MsoNormal"><i>Há quarenta anos, numa maternidade da periferia de Bogotá, a
natureza conseguiu ser ouvida em meio aos apitos descompassados de uma Unidade
de Terapia Intensiva cheinha de “almas apressadas” - aqueles bebês que nascem
antes de estarem prontos para sair do corpo de suas mães.<o:p></o:p></i></p>
<p class="MsoNormal"><i>Há quarenta anos a natureza conseguiu ser ouvida em meio a
todos aqueles aparatos tecnológicos, criados justamente para tentar substituir
artificialmente os corpos das mães, seu calor, a nutrição que proporcionam. Só
que, com o tempo, aqueles aparatos se “naturalizaram” como destino para todos
os prematuros, muitas vezes um destino muito cruel para as almas apressadas.<o:p></o:p></i></p>
<p class="MsoNormal"><i><b>Alguns ouvidos</b> atentos escutaram o barulho da solidão
daqueles bebês, e o tom grave e contínuo da melancolia das famílias que se iam,
sem acreditar num futuro.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Esses <b>alguns
ouvidos</b> também mediram a distância que separava aqueles dois sons. <o:p></o:p></i></p>
<p class="MsoNormal"><i>O fato é que esses <b>alguns ouvidos</b> escutaram além dos apitos
descompassados, por dentre aqueles apitos, em volta deles: havia muitas, muitas
outras notas. Pararam então para escrever o que ouviram em uma partitura cheia
de desobediências àquelas regras que tinham se naturalizado.<o:p></o:p></i></p>
<p class="MsoNormal"><i>Aos poucos foi-se abrindo espaço para os tons de delicadeza,
de suavidade e cuidado. Eles soavam baixinho, mas com tal harmonia que
conseguiam desconcertar os apitos, superando-os em efeito.<o:p></o:p></i></p>
<p class="MsoNormal"><i>Era a distância a responsável por aquele barulho que <b>alguns
ouvidos</b> escutaram. O corpo da mãe havia, o corpo do bebê havia, o do pai havia,
o dos avós e irmãos havia. <o:p></o:p></i></p>
<p class="MsoNormal"><i>Era a distância ...<o:p></o:p></i></p>
<p class="MsoNormal"><i>Livre dela, a natureza se fez ouvir, em toda a sua
simplicidade e grandeza.<o:p></o:p></i></p>
<p class="MsoNormal"><i>Essa sinfonia hoje soa livre ao salvar as vidas das almas
apressadas.<o:p></o:p></i></p>
<p class="MsoNormal"><i>Muito, muito obrigada, <b>alguns ouvidos</b>.</i><o:p></o:p></p><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOwOt9ROwJxWtmTTEpx6CEyqrKDV_lwz32GV7N_EtncEtIz4x0-CDFJy_0gh4_HXZ9QETEde9KJmwqFmmW9xLEHh6BmmHrQ0oPl3xGaf87OqRWcKXVH_eGPwuGnJwPZkTlTTd4fLQwlTA/s1322/arte+Madre+Canguro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1322" data-original-width="724" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOwOt9ROwJxWtmTTEpx6CEyqrKDV_lwz32GV7N_EtncEtIz4x0-CDFJy_0gh4_HXZ9QETEde9KJmwqFmmW9xLEHh6BmmHrQ0oPl3xGaf87OqRWcKXVH_eGPwuGnJwPZkTlTTd4fLQwlTA/s320/arte+Madre+Canguro.jpg" /></a></div><br /><div><br /></div><div>Muito, muito obrigada. </div>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-19756320760909424162021-07-07T12:08:00.002-07:002021-07-07T12:11:32.371-07:00Um resultado de aulas<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkqM4yKkL4Hrg1UwDG9_9Ekwl0Bf_igHQSu9YHH_J4BPfbNqa5mWtGpW9yhjyUc3yHP02EDTu1ZKi0cJLpxHMNHeCjo2ulscnVyU8R2x8y6ykwnIAiMeo8gWJ71Jv2L2N4EotXoDc0XmE/s2048/210617_Nestle%25CC%2581.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1466" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkqM4yKkL4Hrg1UwDG9_9Ekwl0Bf_igHQSu9YHH_J4BPfbNqa5mWtGpW9yhjyUc3yHP02EDTu1ZKi0cJLpxHMNHeCjo2ulscnVyU8R2x8y6ykwnIAiMeo8gWJ71Jv2L2N4EotXoDc0XmE/w458-h640/210617_Nestle%25CC%2581.jpg" width="458" /></a></div><br /><p></p><p><br /></p><p>Este foi um dos exercícios produzidos por minha aluna Carol Ramalho na disciplina <i>Teoria e enfoques críticos da Comunicação no Design</i>.</p><p>A proposta era a de partir de alguma peça gráfica já publicada por organizações da sociedade civil voltadas a dar visibilidade a graves questões, com o intuito de incentivar os estudantes de Design a dedicar esforços a esse tipo de ativismo, para além das tarefas profissionais mais tradicionais da área.</p><p>Carol escolheu o projeto de Rebecca Kaur, selecionado na iniciativa <b>#oneperday20</b>, empreendida pela <i>University for the Real World</i> no ano passado. Tratava-se de peça análoga a essa, abordando o verdadeiro custo humano e ambiental da fast fashion.</p><p>Esse impresso que recebemos ao fazer uma compra trivial é familiar a todos que consomem produtos, portanto ele tende a ser imediatamente identificado pelo observador, que no entanto há de se perguntar o que o estará conduzindo a merecer qualquer tipo de destaque. Ao ler, entretanto o texto, os motivos são revelados. E isso exerce um efeito-surpresa muito promissor para a eficácia da comunicação.</p><p>Reparem que ela acatou elementos dos muitos símbolos criados para ocasiões de boicote à indústria, dando visibilidade aos efeitos nefastos produzidos pelas fórmulas lácteas (Nasty = sórdido). </p><p>Carol escolheu retratar os filhotes mortos sob o olhar incrédulo da mãe. Uma "sutileza" muito forte que no entanto, graficamente, guarda total analogia com o símbolo original.</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfvorwoiUAHH7xEH9lC5fSztdOyAqPZxur6welRzz8FCbbfDxOuxXhchodLhzcM8FQ8lPv_tXoeOGl_zqcxkHOGStujj0kWNKObKIeA_y5qBAPUQGyXGS1zxMN_RhfD9xkIiq0V7H9_Vk/s227/nasty+2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="222" data-original-width="227" height="313" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfvorwoiUAHH7xEH9lC5fSztdOyAqPZxur6welRzz8FCbbfDxOuxXhchodLhzcM8FQ8lPv_tXoeOGl_zqcxkHOGStujj0kWNKObKIeA_y5qBAPUQGyXGS1zxMN_RhfD9xkIiq0V7H9_Vk/w320-h313/nasty+2.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkFKh-WxxJVXoVcb5tNiUqZLRbBY7ta8d__PeYNjKv5XS1VJ0auL1_AxfCmP_ceOE8vBl5whMPApGfrZ-2f3-yn_3475RNNAEaX1clF4h2t9I47BAR0gRfg-5wjGKqhHfVOvY_ZcLGEPI/s232/nasty.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="217" data-original-width="232" height="299" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkFKh-WxxJVXoVcb5tNiUqZLRbBY7ta8d__PeYNjKv5XS1VJ0auL1_AxfCmP_ceOE8vBl5whMPApGfrZ-2f3-yn_3475RNNAEaX1clF4h2t9I47BAR0gRfg-5wjGKqhHfVOvY_ZcLGEPI/w320-h299/nasty.jpg" width="320" /></a></div><br /><p>PS: os números são simulados (são inúmeros)</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-53917573105947108432021-06-05T13:37:00.002-07:002021-06-05T13:38:23.193-07:00Não dá pra ignorar esses fatos<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT81MLHpBqLUzsuxdExr6L6qZAb0_4nXKYz8Z77Aso4mDB2bkkrOQeBOhnrHEfLOeJ5_GdLh0PPJuGStdOG76jbGVysFeeZoe2RqXd006QnOUEnz_duaE0pD8LWHOFLUXImFUN7KB3xU0/s537/29mw3nm.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="537" data-original-width="350" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT81MLHpBqLUzsuxdExr6L6qZAb0_4nXKYz8Z77Aso4mDB2bkkrOQeBOhnrHEfLOeJ5_GdLh0PPJuGStdOG76jbGVysFeeZoe2RqXd006QnOUEnz_duaE0pD8LWHOFLUXImFUN7KB3xU0/w261-h400/29mw3nm.jpg" width="261" /></a></div><br />Há uns poucos anos eu recebi em casa o técnico que avaliaria um defeito na impressora. Figura simpática, me viu em meio à papelada de preparação de um artigo sobre os problemas da mamadeira e papeamos um pouco sobre o assunto (eu nunca perco a chance).<p></p><p>Ele ficou muito surpreso com o que lhe contei ... e deu o diagnóstico da impressora: "_Precisarei levar um teste de impressão para ilustrar o problema e volto com a peça um outro dia". E como eu nunca perco a chance, imprimi então a arte-final do cartão de visitas aqui do blog no tal teste. Daí ele me disse que conversaria com sua prima, que coincidentemente era funcionária da Nestlé.</p><p>Na semana seguinte voltou e consertou a impressora. E me contou que a prima veio ao blog, ficou horrorizada com as coisas que encontrou sobre a empresa para a qual trabalha e, em conversa telefônica com uma colega da sede suiça indagou: "_ Isso tudo é verdade?". Ao que a indagada respondeu: "É".</p><p><br /></p><p>Essa história me veio à memória durante a semana, quando soube da matéria do El País sobre o vazamento de um <a href="https://brasil.elpais.com/internacional/2021-05-31/nestle-reconhece-em-documento-interno-que-mais-de-60-de-seus-produtos-nao-sao-saudaveis.html?fbclid=IwAR0JyVXOwiR6-8YJCPfutOLYcDeQQsXJhMyUaQzLDqCL3vFq-wFc711CizU">DOCUMENTO INTERNO DA NESTLÉ</a> que reconhece que mais de 60% de seus produtos não são saudáveis e "nunca serão saudáveis".</p><p>Vamos aqui lembrar do slogan "NESTLÉ FAZ BEM", e que a indústria se autodenomina "autoridade máxima em nutrição".</p><p>Só que quatro categorias de produtos ficaram de fora dessa avaliação de tão graves resultados: nutrição infantil, ração para animais, café e nutrição médica. Imaginem se tivessem sido incluídas no estudo...</p><p>Repito então aqui um documentário que ilustra como e quanto os produtos de nutrição infantil fazem mal. A gente não pode ignorar esses fatos.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/YQU43TdLYrE" width="320" youtube-src-id="YQU43TdLYrE"></iframe></div><br /><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-33710140987521301432021-04-20T11:21:00.009-07:002021-04-20T11:24:35.645-07:00Minha trajetória rumo à pesquisa sobre os problemas da mamadeira<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg7oIpTXWgXsIsp30M8wcOEIueVmEJHuDViJ-6UTbwhVC6l5KObXe2hnjuT6QdtbZeWYXS5Jyhs0CUAtJxiQqhQ08RPTUWflmukZeeQwp8DAI9HKEciYdSdRIpD61bezsOmnJsltd2vxc/s350/Thumb__entrevista-com-Cristine-Nogueira-site.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="196" data-original-width="350" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg7oIpTXWgXsIsp30M8wcOEIueVmEJHuDViJ-6UTbwhVC6l5KObXe2hnjuT6QdtbZeWYXS5Jyhs0CUAtJxiQqhQ08RPTUWflmukZeeQwp8DAI9HKEciYdSdRIpD61bezsOmnJsltd2vxc/w400-h224/Thumb__entrevista-com-Cristine-Nogueira-site.jpg" width="400" /></a></div><br /> É com alegria que compartilho a <a href="https://www.youtube.com/watch?v=kfPYLrzUGU8">ENTREVISTA</a> que dei à Editora PUC-Rio sobre a trajetória que me conduziu ao desenvolvimento do livro "Amamentação e o desdesign da mamadeira" e à minha atuação desde então (não consegui colocar aqui o vídeo para abertura, mas o link funciona).<p></p><p><br /></p>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-31636701704281216552021-03-08T12:29:00.005-08:002021-03-08T12:30:02.743-08:00Que imagem!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCwQXRvxeykQ070HseAW8VSrD-GyuVK-8dD7CkSHdqnvz0uuHCq9DfcPukD1L3nBFZLFPou9hx5eJ-IeuJ5lI2wlnDmdI04bLLIaMZc7Gu5F_F4MstoVV35T5unyReED_UTNJm2iEVUpY/s532/Marijke.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="532" data-original-width="451" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCwQXRvxeykQ070HseAW8VSrD-GyuVK-8dD7CkSHdqnvz0uuHCq9DfcPukD1L3nBFZLFPou9hx5eJ-IeuJ5lI2wlnDmdI04bLLIaMZc7Gu5F_F4MstoVV35T5unyReED_UTNJm2iEVUpY/w542-h640/Marijke.jpg" width="542" /></a></div><br /><br /><p></p><div>Outro dia deparei com essa foto no Instagran de uma amiga e me apaixonei. O momento exato, a família inteira: mãe, pai, bebê, irmã e talvez a avó que a ampara com a mão.</div><div><br /></div><div>São as mãos do pai que recebem a criança. A posição das pernas da mãe sugerem delicadeza e tranquilidade. A menina viu tudo acontecer e é a primeira a visualizar o irmão. Tem uma naturalidade muito linda em tudo, até nos dedos do pé da mãe que se apóiam na borda da banheira e aqueles da mão (que mal aparecem) firmando a própria coxa; na sandália com meias do pai; na menina de calcinha agachada e atenta. Lindos cinzas, lindas luzes. Um instantâneo pulsante de vida.</div><div><br /></div><div>A imagem é da fotógrafa holandesa Marijke Thoen e foi premiada em 2016.</div><div><br /></div><div>Pesquisando um pouco, soube que esse é um corte da imagem inicial, que incluía a mãe de corpo inteiro e que viralizou no Facebook de tão especial. Porém a foto foi removida pela rede social sob o argumento de que o mamilo da mãe aparecia (!), e a conta de Marijke foi bloqueada por 24 horas. Segundo a notícia, o que ocorreu foi o enquadramento da imagem na regra que diz "removeremos fotos com pessoas mostrando seus órgãos genitais ou fotos com nádegas totalmente visíveis. Também limitamos a exibição de seios mostrando o mamilo". Impressiona o quanto essa interpretação é rasa no caso. E em quantos mais não será ... (quando fiz aqui um post sobre a gravidez da tenista norte-americana <a href=" Entrar com o Google Meet meet.google.com/xef-eirx-ufn">Serena Williams</a>, também tive minha conta bloqueada na mesma rede social). </div><div><br /></div><div>Mas o fato é que esse enquadramento, mais vertical, ficou lindo demais: rico em significado, parecendo que o momento está acontecendo no mesmo instante em que o miramos.</div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-17922893225244027682021-01-23T08:15:00.005-08:002021-02-01T12:20:17.828-08:00De como se ensinava mulheres a fazerem partos no séc. XVIII<p><br /></p><p><br /></p><p><a href="https://nyamcenterforhistory.org/tag/childbirth/"></a></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgMFOWwC89TEMZ8fqoj12daj0TLtKODAQk3xe2eusdL2fnIDlRLrNS0_eZ5sTGpmaow0rNcIUDKRIdzKmWUZH9jR0XMU4mGBNRX0yRbsqNT3DVjGr4dZ3E4Ap_4Y7nz3VSKxDCFJQAcGc/s847/parteiras.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="847" data-original-width="564" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgMFOWwC89TEMZ8fqoj12daj0TLtKODAQk3xe2eusdL2fnIDlRLrNS0_eZ5sTGpmaow0rNcIUDKRIdzKmWUZH9jR0XMU4mGBNRX0yRbsqNT3DVjGr4dZ3E4Ap_4Y7nz3VSKxDCFJQAcGc/w266-h400/parteiras.jpg" width="266" /></a></div><br /><br /><p></p><p>Ja faz bastante tempo que guardo essa imagem. Eu a vi solta, em algum lugar, e apenas agora me dediquei a investigar sua origem. A busca foi pelo Google Images e demorou um bom tempo, mas a encontrei. E junto com ela uma história de extrema dedicação e luta de Angélique Marguerite du Caudray.</p><p>Dentre os materiais que encontrei, recomendo a leitura do <a href="https://nyamcenterforhistory.org/tag/childbirth/">Artigo de Rebecca Halff</a>: sintético, rico e muito informativo. Mas conto um pouquinho.</p><p>Madame du Caudray -como era conhecida- se formou pela Faculdade de Cirurgia de Paris como parteira credenciada, e em 1769 lançou um pequeno livro, desses que cabem no bolso de qualquer avental, sob o título <i>Abrégé de l'art des accouchements</i> (Compêndio da arte do parto). Quisera termos acesso a uma publicação assim! Vejam só uma das lindas ilustrações:</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOxPIktbDv4-Vjp5sb1tnVh8S31l-joMNYaOX7y3ofC9GKyAH1e5X_o6Tp0v1SaWL9synBPSU3VMJnAr3caJlfdnQzb7iaEH16-A_TkzMx_7YYZ7DwDbsDv2HO6l389sKgqb4h5X1uWHI/s700/Parto+antigo+1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="525" data-original-width="700" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOxPIktbDv4-Vjp5sb1tnVh8S31l-joMNYaOX7y3ofC9GKyAH1e5X_o6Tp0v1SaWL9synBPSU3VMJnAr3caJlfdnQzb7iaEH16-A_TkzMx_7YYZ7DwDbsDv2HO6l389sKgqb4h5X1uWHI/w400-h300/Parto+antigo+1.jpg" width="400" /></a></div><br /><p>Naquela época, as mulheres perdiam para os médicos obstetras a função de ajudar a nascer bebês. Enquanto aluna da Faculdade, Madame du Caudray ainda presenciou a prática de acesso livre a mulheres não matriculadas nas palestras de cirurgia. Mas elas acabaram sendo proibidas de frequentá-las. São na verdade muito impressionantes as mudanças sociais que se operam na sociedade, os artifícios empregados, a retirada paulatina do poder dos membros da comunidade em agirem como tal, como comunidade ...</p><p>Só que, além do livro, ela desenvolveu também <b>Modelos de ensino do aparelho reprodutivo feminino</b>, o que representa uma iniciativa de vanguarda dessa médica. Seguem as imagens:</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWT0Hm01DeEsHg3nE1ykK2DDttUv7nzldhfHlYDTU5yB-aL0E6FabzhbdfqbrwfXcWqR4nagagBEanxySrSYR41Fjexg9zgBoqiU-s9TiIKGw-CvEXbtIAKyvZuxSxclltyQbHdaoNCmA/s550/Parto+antigo+4.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="550" data-original-width="500" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWT0Hm01DeEsHg3nE1ykK2DDttUv7nzldhfHlYDTU5yB-aL0E6FabzhbdfqbrwfXcWqR4nagagBEanxySrSYR41Fjexg9zgBoqiU-s9TiIKGw-CvEXbtIAKyvZuxSxclltyQbHdaoNCmA/w364-h400/Parto+antigo+4.jpg" width="364" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyKPBbsLpSyALNWn_cJ87iChBFXv4eBVAekVW-xuqVHxlKg4p-9Wupq-Lee06E_VATUGwjok2FUGUb-OmknBaHV2NNUWEBUgbv71NgCLpxoQKEHwLLZlQ9-33gJlft6HQGL5wpmtSFB44/s800/Parto+antigo+2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="659" data-original-width="800" height="330" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyKPBbsLpSyALNWn_cJ87iChBFXv4eBVAekVW-xuqVHxlKg4p-9Wupq-Lee06E_VATUGwjok2FUGUb-OmknBaHV2NNUWEBUgbv71NgCLpxoQKEHwLLZlQ9-33gJlft6HQGL5wpmtSFB44/w400-h330/Parto+antigo+2.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhClCsXou-AvEKwooAEfd71HD1wgVtSGoeX6GE0cmxE7Vi9Ys6uCQRs7SiABkdfuZmGOdBHtNmU-fOr2i3A95_VwFLal96Ps5a6QjyPWNQdbeEBbCQS0D_lITYmCxh6-lfy_1Z8FtvQjNE/s1024/Parto+antigo+7.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="537" data-original-width="1024" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhClCsXou-AvEKwooAEfd71HD1wgVtSGoeX6GE0cmxE7Vi9Ys6uCQRs7SiABkdfuZmGOdBHtNmU-fOr2i3A95_VwFLal96Ps5a6QjyPWNQdbeEBbCQS0D_lITYmCxh6-lfy_1Z8FtvQjNE/w400-h210/Parto+antigo+7.jpg" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF5qs5rfL5KifAa16q9JPlNpYaBJAQdzE2QiO7YUDYK87yru0dsFmXjO1a3tC4W09LqIQF2EOEawaK5koSG7F8HQXDd0W7Wu0y4ev0FmrLeozPxyrCiA41t3XdMxxE-URS_u0YU-E3siw/s683/Parto+antigo+3.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="512" data-original-width="683" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF5qs5rfL5KifAa16q9JPlNpYaBJAQdzE2QiO7YUDYK87yru0dsFmXjO1a3tC4W09LqIQF2EOEawaK5koSG7F8HQXDd0W7Wu0y4ev0FmrLeozPxyrCiA41t3XdMxxE-URS_u0YU-E3siw/w400-h300/Parto+antigo+3.jpg" width="400" /></a></div><br /><p><br /></p><p>Os modelos são em escala real, produzidos por ela.</p><p>Todo mundo já foi aluno aqui. A gente sabe muito bem a diferença que faz estar diante de um modelo tridimensional e de uma explicação teórica ou de desenho esquemático bidimensional. Poder pegar na coisa, dispor de partes anatômicas removíveis, ter diante dos olhos e das mãos um simulador realmente compreensível daquilo que queremos aprender é o que de melhor se pode dispor para adquirir conhecimento acerca de algo tão denso de emoções, incertezas, dor e esperança.</p><p>O artigo recomendado acima nos conta que, a pedido do Rei, Madame du Caudray foi para o interior, ensinar às mulheres do ambiente rural a fazerem partos, pois muitos bebês estavam morrendo por inabilidade das parteiras de lá.</p><p>Para fechar a história, um daqueles dados que nos fazem "cair das núvens" pra ter que encarar a realidade: a preocupação, na época, era a de "fabricar futuros soldados"...</p><p>Fica o brilhantismo dessa médica que há de ter contribuído para salvar muitas vidas, ensinar esse ofício primordial às mulheres e nos encantar com a arte de ensinar.</p>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-8926392160998793932020-12-13T14:06:00.002-08:002020-12-13T14:06:27.945-08:00Leite de peito e leite de lata <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihuwohgao8xyY7KhHeY47yJTBYAbN-hBjfsb7WGhFUs4Kf-Mj7Lz1lYEVVYdAi73xF2bgZ8QZteUI9l1KsUbo11oZfU3aYCFPlHVPcC_jmLH3Us0BDLXvj8hiU8gp6eosUzJWNh9LdghA/s745/WABA+2007+Ok+-+Copia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="745" data-original-width="447" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihuwohgao8xyY7KhHeY47yJTBYAbN-hBjfsb7WGhFUs4Kf-Mj7Lz1lYEVVYdAi73xF2bgZ8QZteUI9l1KsUbo11oZfU3aYCFPlHVPcC_jmLH3Us0BDLXvj8hiU8gp6eosUzJWNh9LdghA/w240-h400/WABA+2007+Ok+-+Copia.jpg" width="240" /></a></div><p><br /></p><p>Os índices de amamentação cresceram no Brasil, mas a indústria de fórmulas lácteas prossegue sofisticando suas estratégias para poder continuar lucrando. Duas recentes matérias nos trazem informações importantes. </p><p>A primeira delas, publicada pela Radis (Fiocruz) em 4 de dezembro, divulga os resultados do <a href="https://radis.ensp.fiocruz.br/index.php/home/reportagem/amamentar-para-proteger?fbclid=IwAR3fZW4EKmile_0zaW7KvNgyihGouiJOu-qef_ZMaJT9Lu2x6M_Ti07xWgs">Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil</a>, empreendido pela Fundação, UFRJ, UERJ e UFF, em parceria com universidades e instituições públicas de todo o país. O estudo surge 14 anos depois do último levantamento realizado sobre o assunto e demonstra que o aleitamento materno exclusivo para bebês menores de seis meses subiu de 37,1% para 45,7%. Outro indicador, esse bem mais expressivo, aponta que o aleitamento materno exclusivo até os quatro meses subiu de 4,7% em 1986 para 60% em 2019.</p><p>Tais resultados se devem a muitos fatores, dentre eles o programa de extensão da licença maternidade de quatro para seis meses, a expansão daos Bancos de Leite Humano, a certificação de Hospitais Amigos da Criança, os efeitos da atenção primária em saúde e a institucionalização da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes, Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL). Pode-se acrescentar aqui o permanente e apaixonado trabalho da sociedade civil: os grupos de mães, o trabalho das doulas, dos obstetras, enfermeiros e pediatras comprometidos em proporcionar um início auspicioso para as crianças e suas famílias, e tantas outras iniciativas que eu nem saberia enumerar.</p><p>Imagino que um levantamento desses seja de realização bem mais complexa do que as de pesquisas de opinião para eleições, ou as de nível de popularidade de governantes, mas um hiato de 14 anos para verificar um quadro de tamanha importância é demais! Eu me lembro do alívio e alegria que os integrantes do grande comitê organizador (do qual eu fazia parte) do Encontro Nacional de Amamentação (ENAM 2019) -que agregou também a convenção mundial sobre o tema- expressaram ao saber que o Estudo havia sido autorizado. Tudo nesse campo parece ser resultado de muita luta.</p><p>Depois de quatro dias, foi publicada no site <i>O Joio e o Trigo</i> a matéria <a href="https://ojoioeotrigo.com.br/2020/12/pesquisa-do-joio-com-maes-confirma-pressao-por-substitutos-ao-leite-materno-inclusive-em-maternidades-e-muita-influencia-da-industria/?fbclid=IwAR0qt6GmUQ7PVv97nchJcHhdXF0vx3VbjGT--fTU20c3tCI1DMKhzfJhIoE">Pesquisa do Joio com mães confirma pressão para substituir leite materno e muita influência da indústria.</a> Daí eu penso em como a luta é difícil ..., e continuará a ser ... e no quanto são valiosas as notícias divulgadas no Estudo do primeiro artigo que citei aqui. Pra dizer a verdade, eu sei -a cada dia, de cada vez mais mães que amamentam. Os jovens estão, sem dúvida, cada vez mais bem informados. É importante que estejam, porque a indústria é poderosa e não age sozinha, como atesta a matéria:</p><p><span style="font-size: medium;">"</span><span style="font-size: large;">Na pesquisa do <i>Joio</i>, realizada entre 14 e 21 de outubro, mais da metade das mulheres relatou ter sido desestimulada a amamentar por um profissional de saúde. Quase 75% recebeu a recomendação médica de usar a fórmula infantil e 42% declarou ter usado o produto antes da criança completar seis meses de idade, período em que o ideal é a amamentação exclusiva. Nestlé e Danone estão na dianteira das marcas mais utilizadas".</span></p><p>Então a gente percebe o sentido da palavra LUTA, porque mesmo decididas a amamentar, as mulheres são desestimuladas a fazê-lo, e por ninguém menos do que aqueles profissionais que teriam que compreender sua vulnerabilidade e incentivá-las a realizar o que tão bem haviam planejado fazer.</p><p>Eu sou designer e sempre me encantou o potencial da indústria e seus processos. Mas isso, gente, é crime.; a ganância pelo lucro auxiliada pelo marketing é inominável. Porque como diz o cartaz da WABA (World Alliance for Breastfeeding Action) de 2007 para a Semana Mundial de Aleitamento Materno que ilustra esse post, bebês morrem.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-92090104943285155512020-11-14T13:14:00.000-08:002020-11-14T13:14:26.799-08:00Boneca espanhola que mama no peito saiu de linha<div class="separator" style="clear: both;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9p5s2O-msfRZfMAZXBqVFarwJXDxiFPikclQFgjwfsCvWLFSC3DKRv_R4GHQVrKopXHbtnEuMUrEaWIqR30-RzdbboKaXmnbUu9Sg5pFDxOwz-X2S6ET7G5xd84wpJzFxfXlqMA7x0uU/s535/beb%25C3%25A9+gluton1+-+Copia.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="468" data-original-width="535" height="350" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9p5s2O-msfRZfMAZXBqVFarwJXDxiFPikclQFgjwfsCvWLFSC3DKRv_R4GHQVrKopXHbtnEuMUrEaWIqR30-RzdbboKaXmnbUu9Sg5pFDxOwz-X2S6ET7G5xd84wpJzFxfXlqMA7x0uU/w400-h350/beb%25C3%25A9+gluton1+-+Copia.jpg" width="400" /></a>
</div><div><br /></div>
Recentemente tive a notícia de que o Bebé Glutón - primeira e única boneca
industrial que simula mamar no peito - saiu de linha. Já falei bastante sobre
ela aqui no blog. <a href="https://www.youtube.com/watch?v=fqYoZVroBZs&feature=emb_logo">Assista ao video de demonstração</a><div><br /></div><div>Lançada em 2019 pela fábrica de brinquedos espanhola Berjuan,
foi concebida com o apoio da União Européia no intuito de contribuir para a
mudança nas baixas taxas de aleitamento verificadas naquele continente. Recebida
com surpresa pelo mercado de brinquedos e pelo público, causou controvérsias mas
também foi premiada: quanta ousadia interferir em um mundo em que todas as
bonecas tomam mamadeiras! </div><div><br /></div><div>Quando eu soube da novidade, quase não acreditei, mas
tive a chance de visitar a fábrica em uma viagem e ouvi de seus
proprietários/criadores que o sistema de funcionamento da boneca é simples.
Movida à pilha, a aproximação da boca da boneca aos sensores presentes na blusa
a ser vestida por quem com ela brinca, promove a "mágica". E fiquei boba de
pensar na força do lobby pró mamadeiras e leites artificiais que há de ter
bloqueado essa criação por tanto tempo, fazendo com que a gente pensasse ser
impossível uma boneca mamaer no peito. </div><div><br /></div><div>Bom, o fato é que a cultura da mamadeira
parece estar vencendo também essa batalha. A inovadora fábrica, protagonista de
outros lançamentos revolucionários no setor (como a boneca careca com quem as
crianças em tratamento contra o câncer podem se identificar e cujas vendas
revertem em apoio aos hospitais que as tratam), tirou o Bebé Glutón de linha e
exibe em seu catálogo ainda mais modelos munidos de chupetas e mamadeiras. </div><div><br /></div><div>Vale
dizer, também, que a indústria não conseguiu exportar o brinquedo para o Brasil
quando de seu lançamento. Provavelmente porque, além de poder atrapalhar a
cultura do desmame precoce, nossa produção industrial nesse setor foi gravemente
afetada pelas importações de produtos chineses e seus preços competitivos há
muitos anos. </div><div><br /></div><div>Fica a tristeza ao constatar mais essa demonstração de força
daqueles que ludibriam a população ao dizer que seus leites são iguais ou até
superam a qualidade do leite humano, mas também a certeza de que uma boneca pode
mamar no peito, além da esperança de que ela um dia volte a ser fabricada e
comercializada.
</div>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-57221099938566072452020-09-21T07:05:00.001-07:002020-09-21T07:15:33.489-07:00Live na Faculdade de Saúde Pública da USPA convite da nutricionista Viviane Laudelino Vieira, professora da USP, apresentei a palestra <a href="https://www.youtube.com/watch?v=L6LvgNESz7E">Amamentação X Cultura Industrial</a>, junto às professoras da UFF e menbros da IBFAN Maria Inês Couto de Oliveira e Enilce Sally.Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-77686262727722435702020-09-21T07:01:00.000-07:002020-09-21T07:01:32.220-07:00Cineasta, editora, designer, fotógrafa, dançarina e cantora conversam com o pediatra Moises Chencisnki na Live AmamentARTE<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br />Tarde muito especial em companhia de pessoas comprometidas com a divulgação da amamentação na Live <a href="https://www.facebook.com/euapoioleitematerno/videos/897953364065854/">AmamentARTE</a>.<p></p><p><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVTZK8LlkQBXAkpu2Qy_mP1hSxI2jd7_QOmIHSVVyyIFcS4ND-hJWAuK0TWP2pIVyZ9YX9ugbnqW6LIVz4MRYfxmZ-qVbnGAZC9nBP4dlYNKNcu6I9TXlNjTAImtPjG_nvVbQwtNI_y8g/s1440/amamentarte.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="1440" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVTZK8LlkQBXAkpu2Qy_mP1hSxI2jd7_QOmIHSVVyyIFcS4ND-hJWAuK0TWP2pIVyZ9YX9ugbnqW6LIVz4MRYfxmZ-qVbnGAZC9nBP4dlYNKNcu6I9TXlNjTAImtPjG_nvVbQwtNI_y8g/s320/amamentarte.jpg" /></a></div><br /><p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrQqiK2islC6tJu5rJdFBzC_VZaYehCIq4fDwEO9hbMgfVt9eZmGl0mTgcrzbVxG8Q7dYy0_cgV7F_gzqeRskEYnsKI24NtEhQgrnYnoK5tdw5ORwubbCDgG0qkuPgUkunLvY9j8AprDI/s1440/amamentarte+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1440" data-original-width="1440" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrQqiK2islC6tJu5rJdFBzC_VZaYehCIq4fDwEO9hbMgfVt9eZmGl0mTgcrzbVxG8Q7dYy0_cgV7F_gzqeRskEYnsKI24NtEhQgrnYnoK5tdw5ORwubbCDgG0qkuPgUkunLvY9j8AprDI/s320/amamentarte+1.jpg" /></a></div><br />Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-8688555151253983182020-09-17T12:02:00.004-07:002020-09-17T12:02:44.916-07:00Mulheres + amamentação + arte<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEqNgbMug9sWj8D44ODu23IKxPV_4XcFv5HDhgFF0k-nN0ZyahMD5Z2alNzCZiWI5kDyH5qzeiLJzIuvmmTlcaHEQxgmgd0q7gmWwbACIDsMZWCCADX5CHktfsh2jtYdz5a4HOoZC2G3Y/s843/119458291_5027100283982033_4142133895459286801_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="843" data-original-width="843" height="372" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEqNgbMug9sWj8D44ODu23IKxPV_4XcFv5HDhgFF0k-nN0ZyahMD5Z2alNzCZiWI5kDyH5qzeiLJzIuvmmTlcaHEQxgmgd0q7gmWwbACIDsMZWCCADX5CHktfsh2jtYdz5a4HOoZC2G3Y/w372-h372/119458291_5027100283982033_4142133895459286801_n.jpg" width="372" /></a></div><br /> <p></p><p>Neste sábado, 19 de setembro, estarei conversando com essas mulheres (todas ativistas da amamentação, cada qual na sua área), a convite do Dr. Moisés Chencinski.</p><p>Todo mundo convidado!</p>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-31538178377707466752020-09-07T08:34:00.003-07:002020-09-07T08:34:49.592-07:00Desenho Mãe Canguru premiado<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnvOMsch3-Fcqw1v6IqwHPwLpEnS3MsSJso6oGDelcKRGHCQ4uqKHi7dX8Db-CWV_cotPt6xVtyNJSyrutghyphenhyphenm_3TIYeciRxIGvhH0x58gBj2UdDAZpTXgUsgOfBHDtzQWTpmamJYEdrY/s2048/digitalizar0001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1343" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnvOMsch3-Fcqw1v6IqwHPwLpEnS3MsSJso6oGDelcKRGHCQ4uqKHi7dX8Db-CWV_cotPt6xVtyNJSyrutghyphenhyphenm_3TIYeciRxIGvhH0x58gBj2UdDAZpTXgUsgOfBHDtzQWTpmamJYEdrY/w263-h400/digitalizar0001.jpg" width="263" /></a></div><p>Feliz por meu desenho, criado como símbolo comemorativo dos <b>40 Anos do Método Mãe Canguru</b>, em homenagem ao precioso método criado pelo pediatra colombiano Dr. Hector Martinez, ter sido selecionado e premiado pelo <b>2020 Breastfeeding Art Contest Team</b>, promovido pela LA LECHE LEAGUE ASIA.</p><p>A iniciativa do concurso foi a montagem de um banco de imagens a serem aplicadas a materiais de promoção à amamentação. Muitos trabalhos foram premiados.</p><p></p>Para mim é um luxo poder fazer parte desta seleção e poder servir também dessa forma à causa que me move há tantos anos.Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-70273927320666626232020-09-04T15:22:00.000-07:002020-09-04T15:22:23.326-07:00A aula live na PUC<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlkDAjbi8dJCjo1ExXYXwlB51-GIhCK-QglOwYTTWOXEeWPbN4HsOUJSsHiWGmIeE6MiND-AWW6D2CPqImS3iobBZCMt2CU0VnfsDU-p5pFiHGr9NK-t6XH3jk9D4gxO7IZMVOCs6oM7A/s960/118791297_4957851740906888_5935363595374152887_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlkDAjbi8dJCjo1ExXYXwlB51-GIhCK-QglOwYTTWOXEeWPbN4HsOUJSsHiWGmIeE6MiND-AWW6D2CPqImS3iobBZCMt2CU0VnfsDU-p5pFiHGr9NK-t6XH3jk9D4gxO7IZMVOCs6oM7A/w400-h300/118791297_4957851740906888_5935363595374152887_n.jpg" width="400" /></a></div><p><br /></p><p>Encerrando o Agosto Dourado, fui convidada para participar da disciplina Questões em Design, ministrada por Daniel Malaguti, apresentando minha pesquisa na aula live <a href="https://www.youtube.com/watch?time_continue=127&v=0MIvLvFmky4&feature=emb_logo" rel="nofollow" target="">O desdesign da mamadeira como questão de design</a>, A ideia e a produção são da Editora Puc-Rio onde o livro está publicado.</p><p>Ao assistir a gravação, concluí que trata-se da apresentação mais informal que fiz até hoje, o que me alegra.</p>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-15717027739776739322020-08-28T06:35:00.003-07:002020-08-28T06:35:41.234-07:00Aula live aberta sobre "O Desdesign da mamadeira"<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR2pfUWaANVufAT8MWL6ztl07xoAGAGy2ercOP0aT2Q2KVFvdcXW9cTizXtiBwLt6cAsx9X2yx80ymTJjUwY1eYdKZjmtXBc0J3y_48uXckBY9PXVWGkQnx_gDc0SvUxSuv-jX_grcsP0/s960/Aula+live.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="770" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR2pfUWaANVufAT8MWL6ztl07xoAGAGy2ercOP0aT2Q2KVFvdcXW9cTizXtiBwLt6cAsx9X2yx80ymTJjUwY1eYdKZjmtXBc0J3y_48uXckBY9PXVWGkQnx_gDc0SvUxSuv-jX_grcsP0/s640/Aula+live.jpg" /></a></div><br /><p></p><p>É com muita alegria que convido os interessados a assistirem a uma aula que darei para os alunos de Design da PUC-Rio sobre a minha pesquisa.</p><p>A seguir, as instruções para inscrição:</p><p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: inherit; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></p><p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: inherit; font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Editora PUC-Rio convida para Aula-Live do professor Daniel Malaguti com a professora Cristine Nogueira, através do Zoom.</span></p><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Quando: 31 ago 2020 02:30 PM São Paulo </div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Inscreva-se antecipadamente para esta reunião: </div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;"><a class="oajrlxb2 g5ia77u1 qu0x051f esr5mh6w e9989ue4 r7d6kgcz rq0escxv nhd2j8a9 nc684nl6 p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of lzcic4wl py34i1dx gpro0wi8" href="https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fpuc-rio.zoom.us%2Fmeeting%2Fregister%2FtJcvde-gqzItHtykXZywE9JCgEEVGCDOOcdZ%3Ffbclid%3DIwAR1cQB1W0S949Wq6QBlepin6IVEF7if39jxUZFQOIbA8EvNsEjMASJz9W3M&h=AT0uy-56kYR58yFQr7PXHFsbzu0rRbJGOgkpjC0hOhW6cfOiRcz8omLh9IiHINodquq0YhJQmBIk3gWzpqQMk90u4nrIGqFZm-rS9jNNXL6a983_GAuqZrHU2PmSgYp4Wu47&__tn__=-UK-R&c[0]=AT14yhbbAJeiFbc2DRpC_zVWg8L_7ioXPc0ZTzusUr0qPer5AVmXQh6C7vqwMvNJxCCzQc_UxcM_mG3UAwLVeBFkfSSnTH9NOYHoNVTipb_bzrcnDIoV-MG30LAsT_txVXzup1JbUTvkpG508FfK" rel="nofollow noopener" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: transparent; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; cursor: pointer; display: inline; font-family: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: inherit; text-decoration-line: none; touch-action: manipulation;" tabindex="0" target="_blank">https://puc-rio.zoom.us/meeting/register/tJcvde-gqzItHtykXZywE9JCgEEVGCDOOcdZ</a></span> </div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;">Após a inscrição, você receberá um e-mail de confirmação contendo informações sobre como entrar na reunião.</div></div>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-49673536208360046912020-08-07T10:54:00.000-07:002020-08-07T10:54:18.745-07:00Tempo de lives: mais uma!<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7ik5nK7db-lroFfPe9w8ExAzxy9ibFKhePxmy0svMqr_zToSGBb2Id6MYJZGDPSrYnHvfh71LWgIKEpQHKQCkSFqvhgpG9OPpCG3kX_FvuKpBjQoG0F0y26UEXAnOVKtlD7o4a0Isvog/s1600/big_baby_milk_bottle_wallpaper_-_1600x1200.jpg" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7ik5nK7db-lroFfPe9w8ExAzxy9ibFKhePxmy0svMqr_zToSGBb2Id6MYJZGDPSrYnHvfh71LWgIKEpQHKQCkSFqvhgpG9OPpCG3kX_FvuKpBjQoG0F0y26UEXAnOVKtlD7o4a0Isvog/w512-h384/big_baby_milk_bottle_wallpaper_-_1600x1200.jpg" width="512" /></a></p><p><br /></p><p>Compartilho agora a <a href="#" id="https://elpais.com/elpais/2020/08/03/album/1596475407_855467.html" name="https://elpais.com/elpais/2020/08/03/album/1596475407_855467.html">Live com a enfermeira Ana Paula Freire</a>, realizada ontem, dia 6 de agosto.</p><p>Mais uma vez uma conversa informal tratando, porém, de assuntos importantes nessa Semana Mundial da Amamentação.</p><p>O legal é que tivemos a oportunidade de tocar em pontos que considero essenciais, como por exemplo a relação ilusória que mantemos com a produção industrial.</p><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><br /><p></p>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2134903753609161029.post-30829751767882539932020-08-05T08:19:00.002-07:002020-08-05T08:20:33.532-07:00Uma live de ação na Semana Mundial de Aleitamento MaternoEstamos todos em polvorosa, promovendo este tão importante assunto nessa semana que mundialmente<div>chama a atenção de todos para a importância da amamentação.</div><div><br /></div><div>Fui convidada pela enfermeira Ana Paula Freire para conversarmos sobre esse produto insuspeito que se "naturalizou" como símbolo de infância, mas que é um dos maiores responsáveis pelo desmame precoce.</div><div><br /></div><div>Estão todos convidados!</div><div><br /></div><div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsFA-Z4z7PVprqL8Nc57vlHoIyTmGVqih_RQTyX1QCBzQcw-yV6Gh3uwB3aMcdadkWBZcmOzlVt3HLJaaWQrlWNENAYi0gMaKv6FQ72ghX47B6NeLiq0y8pLcYagpschUgo7XlDTF2l9w/s960/Live+com+Ana+Paula.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="540" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsFA-Z4z7PVprqL8Nc57vlHoIyTmGVqih_RQTyX1QCBzQcw-yV6Gh3uwB3aMcdadkWBZcmOzlVt3HLJaaWQrlWNENAYi0gMaKv6FQ72ghX47B6NeLiq0y8pLcYagpschUgo7XlDTF2l9w/s640/Live+com+Ana+Paula.jpg" /></a></div>aula</div>Cristine Nogueira Nuneshttp://www.blogger.com/profile/11372080868839122706noreply@blogger.com0